segunda-feira, 23 de junho de 2014

Dilemas de uma segunda-feira

Minutos antes de dormir eu fico divagando. Pensando mil e uma histórias interessantes que talvez rendessem um livro. Ou, no mínimo, alguns parágrafos de qualquer baboseira engraçada. Eu penso “vou anotar”, mas a preguiça toma conta e eu penso “amanhã cedo eu escrevo sobre isso”. Fato: eu nunca lembro o que pensei na noite anterior, não consigo nem mesmo lembrar a linha de raciocínio do que quer que estivesse na minha cabeça há menos de 12 horas. Foi pra longe. Em qualquer lugar da minha cabeça e, talvez, eu volte a reencontrar nas próximas divagações.
Você tem um sonho péssimo e acorda atordoada. Seu gato, que há duas semanas está ruinzinho, volta a piorar. Você sabe que precisa fazer algo porque, se algo acontece com ele, você vai se culpar e ficar eternamente com isso na cabeça. Vai trabalhar e tenta se manter animada.
Xeretando na internet você vê algo referente a mau humor, que ele traz benefícios inesperados a sua vida. Até que você se recorda de qualquer outra matéria que fala que a gente tem que ser feliz, tratar as pessoas bem e blá, blá, blá.
Odeio gente feliz full time. Ninguém é feliz 24 horas por dia, 7 dias da semana. Eu sou do tipo mau humorada e que, infelizmente, desconta em quem não deve. 


Preciso melhorar isso. Precisava de uma terapia. De um floral. De dar a volta ao mundo e tentar ficar normal.
Oi?
Tem dias que meu olho fica pulando sozinho, me disseram que é estresse. Eu dou risada porque ele fica pulando, parece que tá doidão. Fico avaliando só estou mesmo estressada, apesar da loucura do dia a dia, acho que tem gente que tem mais motivos que eu para ficar estressada.
Na verdade, acho que todo mundo vai surtando aos poucos, só precisamos encontrar uma válvula de escape. Algumas vezes eu preciso escrever. Extravasar de alguma forma e ver se volto a ficar legal.
Não ta conseguindo acompanhar o raciocínio? Ta ok, eu te entendo. Eu também não consigo acompanhar o que tá passando na minha cabeça.
Hoje voltei a dieta. Pela quadragésima nona vez (ou qualquer outra vez que eu tenha perdido a conta). Eu fico nervosa, eu como. Eu fico ansiosa, eu como. Eu to triste, eu como. Ai eu tento voltar ao normal comendo que nem gente toda segunda-feira. Acho que preciso de terapia.
Não sei lidar com a vida e com a comida. Dieta disso, dieta daquilo, corta o pão, o arroz e os pulsos. Não. Os pulsos não. A doidera ta grande, mas não sou louca a esse ponto.
Ta bom. Vai passar. Vai voltar ao normal. Não se assustem com o texto ta? São só dilemas de mais uma semana que se inicia. E não, nunca pensei em cortar os pulsos. Só o pão, o arroz e o macarrão. O refrigerante, ás vezes. O chocolate, até quando dá pra aguentar.
Nem sei como eu comecei o texto, mas sei que não tem ligação alguma de como ele terminou.
Respiro fundo. Pronto. A loucura passou.


Bom dia, boa tarde, bom jogo, boa semana! =]

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Prazer, meu nome é glúteo.

Na última postagem comentei com vocês que havia conhecido o glúteo, certo?
Na realidade, eu descobri que na segunda-feira fui apenas apresentada previamente a ele. O conheci, de fato, na terça.
Ou seja, até semana passada eu conhecia a bunda, bumbum. Aquela que quase toda mulher brasileira tem (quase todas! algumas esqueceram de passar na fila da bunda antes de descer pra Terra). Enfim, conhecia apenas a buzanfa e me dava relativamente bem com ela. As vezes entrávamos em crise, principalmente quando uma calça dava certo na cintura, mas ficava apertada naquela região do quadril.
Voltando ao glúteo. Começamos nossa comunicação na segunda, na aula de pump. Na terça-feira, por estar animada com os exercícios e tal, resolvi arriscar uma aula de coxas e glúteos.
Sério. Acho que eu preferia conhecer apenas a bunda mesmo.
Sobe perninha, desce, cruza. Deita. Abre perninha, desce, cruza. Agacha. Fundo. Segura e conta 8. Fica de 4 (=O). Sobe perna. Desce perna. Segura no meio e conta 8. E outras loucuras, tudo com um peso de 1kg, em cada tornozelo.



A professora ainda perguntou no começo da aula: 1kg ou 2kg? Graças a Deus que eu estava sã e pedi pelo de 1kg.
Vi meninas com uma de 3kg e outro de 2kg. Em cada perna. Morri na aula? Morri. Várias vezes. Mas estava me sentindo uma Gracyanne Barbosa (Oo).


Esquece!
Acabei a aula, me senti revigorada. E com um par de coxa e bunda de dar inveja (a loka!).
O problema, de fato, foi na quarta-feira. Andar, agachar, virar na cama, subir escada, sentar e várias outras tarefas que antes pareciam simples viraram algo levemente difícil. Vocês sabiam que para tudo isso o glúteo tá ali presente? Pois é. Você faz um pequeno movimento e ele tá lá, dizendo oi.
Hoje ele ainda vive, são resquícios da terça. Não sei até quando ele fica, mas gostaria que ele me acompanhasse. De preferência se fortalecendo, sabem. Tenho invejinha daquelas mulheres que tem os glúteos definidos. Acho bonito, confesso. Almejo um daqueles (não um da Gracyanne. Não!!).
Bom, eu queria compartilhar esse acontecimento com vocês sabem. Achei que seria legal. Se vocês forem à academia e virem "aula de coxas e glúteos" fujam dela! hahahaha...
Brinks!
É uma aula bacana, vale a pena conhecer. Mas se você não quiser, fica tranquila. Ficar só com a bunda é bom também. =)
PS: glúteo é uma palavra muito escrota, mas extremamente engraçada. Ela não sai da minha cabeça. ahahhah

terça-feira, 27 de maio de 2014

FFTD - foco, força, ta foda!

Eu penso em algo para postar, mas ai eu fico sem tempo (ou paciência) para vir aqui escrever. Com isso, o blog continua meio às moscas.
Essa é a quinta semana desde que iniciei a dieta low carb, parente da paleolítica, meio dukan. Não sei bem o que ela é, já que é invenção sugestão do personal Thiago, administrador do Dry Fat. Hoje completo 30 dias de dieta, sem escorregar uma vezinha, sem enfiar um dedico na jaca.
Não foi fácil, não está sendo fácil. O que me consola é que falta pouco. Na realidade nem sei dizer para o que falta pouco, já que não sei o que acontecerá depois desses 42 dias (faltam só 12 agora). Pensamentopositivo, pensamentopositivo, pensamentopositivo.
Ontem, na falta de tempo para treinar com o Dry Fat, fui para a academia para não perder um dia. Arrisquei meia aula de pump. Oh Lord, o que é aquilo? Em cima, embaixo, biceps, tríceps, glúteos. Glúteos? 


Na boa, descobri músculos na minha bunda que eu nem sabia da sua existência. Subir escada é algo que demanda muito da minha bunda hoje. Pelo menos é o que sinto. To até com a impressão de estar feito a Valeska popozuda. Só impressão, ok?
Enfim, o que me surpreendeu é que eu gostei da aula. Eu sempre fugi dela porque achava que ia odiar, mas agora sou obrigada a dar o braço a torcer e confessar que curti.
Eu tenho uma relação de amor e ódio com academia, sabem. Eu fujo dela, mas quando sou obrigada a encará-la até que gosto desse encontro. Vou me esforçar para encarar algumas outras aulas e ver se me agrada de fato. 
Tô curiosa para saber do pilates, mas ainda me falta força de vontade para acordar as 6h e fazer as aulas.
De qualquer maneira, é isso.
Voltando a dieta. Falta pouco, mas tá foda. Tá chato, minhas lombrigas queriam uma refeiçãozinha de lixo, mas tamo ai. Firme e forte. 
No fim de semana passado, comprei um vestido de festa para usar no casamento que tenho agora em junho. Ele ficou justo no quadril, mas comprei mesmo assim. Por quê? Bateu loucura e acho que fico sexy de roupa justa. Mentchira. 
Comprei para me lembrar que meu foco é perder peso, que comprei um vestido bacana que gostei muito e quero entrar nele até o casamento. Não é o tipo de missão impossível, sabem. Com esforço e força de vontade sei que consigo. 
Então, o que tem me motivado é isso. O Thiago disse que até que enfim achei um motivo pelo qual permanecer na dieta (estava sem uma até então). E afirmei que era apenas um objetivo a curto prazo, precisava de um a longo. Segundo ele, o ideal é que sejam vários objetivos a curto prazo. Assim, sempre teremos uma meta visível e mais palpável a alcançar. Concordei com ele. 
Depois de junho, já encontrei metas para final de julho e dezembro. ^^
Acho que já falei demais por hoje. Prometo me esforçar (mais que da última vez) para vir aqui com mais frequência.
Boa semana para vocês que ainda me leem. =)


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Só pra constar

Tenho andado ausente, eu sei. Disse que havia voltado e não voltei 100%.
A verdade é que os momentos que tenho livro, prefiro dormir. ahhahaha...
A dieta vai bem, obrigada! Logo poderei dizer que estou há 21 dias livre dos carboidratos complexos.
Nesses 19 dias notei uma diferença imensa de disposição, melhora da pele, cabelo e humor (não, não virei um doce de pessoa. Isso só morrendo e nascendo de novo!). E percebi, mais uma vez, com mais afinco dessa, que consigo viver bem sem doces e guloseimas. Sinto vontade é claro, mas o omelete de banana com mel tem sido um ótimo substituto.
Há tempos eu sentia falta dessa rotina alimentar, mas a falta de vontade de retomar tudo falava mais alto. Depois de uma dose de vergonha na cara consegui voltar.
Os exercícios no Belmar, sem dúvida alguma, são minha salvação. Não fui feita para ficar me encarando no espelho enquanto to ali morrendo na esteira. Gosto da descontração do ambiente e do vento geladinho da noite de Campo Grande.
É uma satisfação imensa entrar na calça, ouvir aquele "Nossa, você emagreceu" e apoios como "Você está muito, continue firme e forte". Por mais jeca que sejamos, não há nada melhor que ouvir um elogio. Isso estimula a gente e incentiva a permanecermos na luta diária.
Com os poucos alimentos permitidos, descobrimos novos sabores, novas misturas e novas formas de deixar o mais do mesmo com uma apresentação e gosto diferentes.


Mas, na verdade, minha satisfação se encontra em sempre vencer mais um dia.
Ainda não tive coragem de encarar a amiga balança. Dá um medo danado subir nela e descobrir que nem emagreci tanto assim. Por isso, tenho evitado a verdade nua e crua. O espelho, os elogios e as roupas entrando me bastam.
Descobrir que minha força de vontade é maior do que imagino também é bom. Ir à festas com tudo liberado, desde bebida a pratos e sobremesas saborosas, e conseguir resistir a tudo isso, é só uma prova de que sou capaz de não atacar por mais que as lombrigas desejem.
Aos poucos, a gente se (re) descobre e vai (re) aprendendo. Vida de gorducha em recuperação é isso.
E, falando em gorducha, to com um problema no nome do blog, consequentemente, no da fan page.
Meu querido coach disse que isso influencia no meu comportamento, pois quando der algum pequeno deslize vou pensar "tudo bem, sou gorducha". A necessidade de pensar magro é relevante, por isso a importância de mudar o nome de tudo.
Pensei em "Projeto Magrucha", mas o marido disse que "magrucha" é besta. Então ainda estou refletindo a respeito.
Enfim, não tenho nada muito novo pra contar. Quis apenas manter vivo o blog e falar algumas bobeiras.
Ah, na semana que vem teremos uma mudança no cardápio: 05 dias sem frutas. Por incrível que pareça, elas são gordinhas.


Ainda estou pensando nos substitutos dos lanches matinais e vespertinos. Enquanto isso, vamos indo. Quando tiver um resultado concreto, volto aqui pra compartilhar.
Bom fim de semana a quem (ainda) me lê. =)

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Mais uma vez

- Olá, eu me chamo Stéphane.
- Oi Stéphane!!!
- Eu já estive aqui outras vezes, mas estive ausente por um período. Fiquei com vergonha de compartilhar que não resisti e me afundei na jaca. De corpo e alma, sabem? E recuperei os quilos que havia perdido. Porque se a gente só perde, logo encontra. E foi o que aconteceu nesses últimos meses. Enfim, voltei porque senti saudades. Há tempos estava ensaiando para voltar aqui, mas como ainda não tinha tomado vergonha na cara, senti que não tinha um porquê. Eu precisava de um motivo maior para voltar. Finalmente, criei coragem, assumi meu erro e recomecei. Esperei alguns dias para ter certeza que daria certo, sabem? E depois de uma semana, venci meus medos e preguiças e fui em frente. Não escorreguei até agora e torço para que isso não aconteça nos próximos 34 dias. Por que 34 dias? Porque desde segunda passada eu iniciei um novo processo. Algo que, segundo meu coach, vai me ajudar pro resto da vida. Então estamos em contagem regressiva para que essa primeira fase acabe e eu vá (re)aprendendo a comer que nem gente.
Enquanto isso, estamos há 7 dias vivendo de coisas saudáveis. Estou limpa de pãezinhos, macarrões, arroz, glúten e qualquer carboidratos há uma semana.
Nos primeiros dias senti uma dor de cabeça sem igual, senti que podia viver sem ela de tanto que doía. Mas, finalmente, venci a primeira etapa.
Então vamos com foco para as próximas semanas que seguem.
Assim que tiver novidades eu volto.
Me chamo Stéphane, tenho 27 anos e estou limpa de carboidratos simples e numa vida saudável há 8 dias.
- Bem - vinda, Stéphane!
- Obrigada.


Faz de conta que essa foi uma conversa entre meu ego e superego. Eu realmente venho ensaiando há meses para voltar a escrever, mas a falta de vontade/preguiça/assunto não me permitiu.
Nesses últimos meses me afundei na jaca, quase como se caísse em uma areia movediça, sabem? Com o passar dos dias, quanto mais bobeira eu comia, mais eu me afundava. No final das contas, engordei tudo o que havia perdido. Por vááárias vezes, tentei retomar meu regime, mas o máximo que conseguiu era alcançar o 4º dia. Quando chegava sexta-feira eu desistia e perdia para um pastel, um bolo ou qualquer outra coisa engordativa.
Eis que o antigo Seja Magro surge, agora como Dry Fat. Vi ali uma luz no fim do túnel.
Por mais que eu tente, não tenho paciência para academia. Treinar ao ar livre, com um grupo de pessoas que compartilha do seu "sofrimento" e com alguém que te motiva e elabora os treinos especialmente para o caso de todos que estão ali, é o ideal. Pelo menos para mim.


Enfim, estamos aqui de novo. Um passo de cada vez e, realmente, espero que, dessa vez, seja para nunca mais voltar.
Quando tiver progressos ou qualquer novidade, eu volto para compartilhar. =)
Boa semana a todos!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Passei pra geração saúde - post 7

Como eu falei esses últimos dias no blog eu vou mudar um pouco o foco da página. Não vou deixar de lado as dicas de dieta, grãos, alimentos que ajudam no metabolismo e coisas do gênero, mas esse não será mais o único tema. Quero principalmente trabalhar a ideia de vida saudável, novos hábitos adquiridos e tudo que engloba questões de ser e viver feliz consigo mesmo.


A princípio a ideia do “Passei pra geração saúde” era postar apenas sobre pessoas que mudaram seus hábitos e perderam peso. Ainda vou postar muito sobre isso, mas escreverei também sobre pessoas que mudaram seus hábitos pra viver melhor e por acreditarem em algo diferente.
Esse é o caso de hoje, a colaboradora Michelli mudou seus hábitos carnívoros de anos para uma vida mais livre da culpa no vegetarianismo. Mesmo sendo carnívora ela nunca foi de comer muita carne, sempre pensava em parar, pois sabia o quanto os animais sofriam no abate. Depois de assistir o vídeo A carne é fraca e ter passado os dois dias seguintes chorando, refletiu sobre seus hábitos alimentares e decidiu que era hora de mudá-los.


OBS: recomendo aos emotivos e sensíveis a não assistirem esse vídeo. Não o vi, mas tenho certeza que tem cenas fortíssimas. Já assisti um do mesmo gênero e é terrível. Assim como a Michelli fiquei dias chorando!

Deixou de comer carne e passou a comprar ovos caipiras e a diminuir a quantidade de leite que ingeria. Antigamente tomava até 1 litro de leite por dia, hoje já fica dias sem beber.
Dica: pra quem pensa no sofrimento dos animais também e não consegue deixar a proteína animal de lado, como o leite, por exemplo, existe uma marca que trabalha com as vaquinhas felizes. Elas não vivem em confinamento e tudo mais, são cuidadas no pasto. Super-recomendo pra quem quer começar a mudar de vida e pensar mais nos animais. O leite chama Leitíssimo e até agora só vi o Extra vendendo. Ta aqui o site pra quem quiser dar uma conferida: Leitíssimo.
Mesmo tendo deixado de se alimentar de carne vermelha, frango e porco, a Michelli ainda come peixe. 

Dilemas de quem é adepto à causa animal. Grande parte dos protetores são vegetarianos/veganos

Poucas vezes, mas come. Esse foi um dos seus dilemas ao tentar mudar seus hábitos. Ela tem paixão por sushi e chega a comer uma ou duas vezes no mês. Depois de mudar seus hábitos deixou de comer por um bom tempo, mesmo assim não resistiu. Ainda assim penso que ela é mais evoluída que muitos de nós, pois conseguiu eliminar do seu dia a dia muitas outras proteínas animais.
Apesar da mudança um tanto quanto drástica (digo isso por conta dos padrões em que vivemos), ela não sentiu nenhuma diferença na sua vida, muito menos nos seus exames. Mudou por conta própria, sem consultar algum profissional da saúde e sempre procura se informar sobre a alimentação sem carne e busca por alimentos que tenham nutrientes que vão substituir a falta da proteína animal. Sabe que na quinoa encontra todos os aminoácidos presentes na carne vermelha e que nosso organismo não sintetiza. Descobriu que a berinjela também é rica em proteína. E assim ela vai procurando e encontrando por outros alimentos ricos em proteína. A internet ta ai pra ajudar a encontrar excelentes receitas vegetarianas!

                           
Não, vegetarianos não comem só salada!

Hoje, pouco mais de dois anos após iniciar essa nova “dieta”, ela se sente mais leve e com menos peso na consciência. Sabe que ainda há muito pra mudar, mas por menor que seja a mudança ela sabe que ta fazendo a diferença.
Apesar da  troca de alimentação, não deixou de frequentar a casa de amigos carnívoros ou outros lugares. E mesmo não incomodando ninguém com isso sempre existem aqueles que te perturbam por não comer carne. Prefere deixar as brincadeiras de lado e seguir com o que acredita (apoiado!).
Conversando com ela, a Michelli disse que seus amigos zuariam sobre esse post já que ela não é lá muito saudável! Ahhahha... Come frituras, doces e coisas do gênero. Mas expliquei que minha ideia era mostrar seu hábito que é diferente dos demais, mas que ganha muitos adeptos atualmente. 
Eu, particularmente, admiro os vegetarianos e veganos e quero sair dessa vida um pouco igual a eles nesse aspecto alimentar. Acredito que eles são um pouco mais evoluídos que os carnívoros. Quem me conhece sabe o amor que tenho por animais e acho triste cuidarmos só dos animais de estimação. Já vi vídeos de abate e como tiram as peles dos animais e é extremamente triste!


Mesmo comendo bobeiras a Michelli tem se esforçado nos seus exercícios físicos. Há três meses começou a caminhar na quadra de areia, três vezes por semana por 30 minutos e há uma semana ela já consegue correr durante todo o percurso. Um orgulho! Ahhaha...
To aqui na torcida pela sua vida mais saudável e te dou meus parabéns, pois você está livre da culpa de matar animaizinhos. 
Sua dica pra quem deseja iniciar essa dieta é se informar sobre o tipo de alimentação que deseja ter para que seu organismo não fique carente de nutrientes. Se necessário, indica que a pessoa procure por um especialista, nutricionista, por exemplo. E principalmente que a pessoa não dê ouvidos a quem não entende do assunto, mas é campeão em dar lição de moral. 



O problema principal não é comer ou não comer carne já que cada um tem suas verdades e limites. O problema maior são os chatos e que adoram falar das escolhas alheias.
Aos interessados, pesquisem. Viver sem carne não é problema algum. Eu consegui ficar por 2 meses, voltei a comer de tonta mesmo. Mas ainda quero seguir isso pra minha vida e tenho fé que vou conseguir.
Acho que não preciso dizer que a Michelli é uma magrela né? Ahahaha... Abaixo o perfil dela pra vocês conferirem e uma foto que eu sei que ela vai me xingar quando ver! =D

Perfil Michelli
Idade: 30 anos
Profissão: Química
Peso inicial: 48 kg
Peso atual: 48 kg
Michelli, agradeço pela sua participação e sinceridade em dizer que não é lá tão saudável. Ahhaah... Agradeço mesmo por ter compartilhado conosco seu estilo de vida e assim poder mostrar que ser vegetariano não é um bicho de sete cabeças e muito menos que você é um ET. Vegetarianos vivem e se alimentam normalmente. Penso eu que algumas vezes se alimentam até melhor (com exceção da Michelli, é claro! Hahahha...).
Tem uma fan page no facebook que sempre vejo que postam receitas vegetarianas / veganas. É bem bacana e as receitas parecem fáceis (digo parecem porque eu nunca tentei fazer um, sou dessas preguiçosas). 
A quem interessar, segue o link: Cozinha de Solteiro
Espero que tenham gostado desse post extraterrestre (brinks! =D) e quem quiser participar do Passei pra geração saúde, mande um e-mail pra mim: diariodeumagorducha@gmail.com
Beijos e bom fim de semana! =D

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Deixem os gorduchos e diferentes serem felizes

Fiz um desabafo no facebook que me fez pensar. Na realidade isso é algo que cerca a gente a todo segundo: o preconceito. As ofensas com os gordos, com os magros, os carecas, negros, homossexuais, professores e tantas outras pessoas. E por estarmos rodeados por isso muitas vezes não sabemos como lidar: nos calamos ou revidamos? Ignoramos ou damos uma lição de moral na pessoa?


Eu sou do tipo que não se cala, não levo ofensa pra casa e desde pequena sempre fui assim. Algumas vezes chego a ser tão babaca quanto à pessoa que me ofendeu, mas não admito que me ofendam e dou meu máximo pra não fazer isso com ninguém e se o faço na mesma hora peço desculpas. Se não na mesma hora, faço o mais rápido possível.
Penso que todos estão aqui pra aprender, pra evoluir. A vida é feita de aprendizados, de recomeços, de perdão. Não sou a pessoa mais indicada pra dizer que perdoa, sou daquelas que guarda mágoas e ressentimentos, mas sei que isso não me faz bem. Por isso mesmo que estou aqui pra aprender e rezo todos os dias pra sair desse mundo, desse plano, melhor do que quando entrei.


Cresci sendo a gorducha, a peituda, a bunduda da turma. Por tempos eu andava corcunda por vergonha dos meus seios e ouvia piadas dizendo que era porque eles “pesavam”. Durante anos eu mal conseguia usar algo mais curto, algo mais decotado. Na realidade ainda não consigo, não me sinto bem, mas isso é algo meu. Não significa que pessoas acima do peso não possam usar uma roupa mais curta, um vestido mais decotado.
É o mesmo que dizer que quem usa micro vestidos está pedindo para ser estuprada. Eu não gosto de micro vestidos, mas sem dúvida alguma, nenhuma mulher que usa está pedindo por isso.


No meu desabafo eu vi o quanto somos pequenos e sujeitos a todo tipo de ofensa. E isso é tão triste e tão pequeno da parte de quem ofende.
Eu cresci numa família dessas do avesso e eu poderia ter desenvolvido todo tipo de problema psicológico, mas não, muito pelo contrário. Cresci com a cabeça aberta pra aceitar todo tipo de diferença porque o diferente nos torna mais humanos, mais reais, mais verdadeiros.
Tenho problemas? Tenho, como toda pessoa normal e tento lidar com eles da maneira que posso, mas sempre tento não ofender ninguém com isso. Pelo contrário, tento ajudar o máximo que posso. A vida é isso: solidariedade, compaixão, respeito acima de tudo.


Não aceita? Respeite. Não acredita no que afirmam? Respeite a opinião do outro. Não consegue conviver com a diferença? Você ainda vai reencarnar muitas vezes se não aprender a lidar com isso.
O mundo é anormal, ninguém precisa seguir um padrão pra dizer que vive feliz. Vegetarianos e veganos não são extraterrestres, assim como quem ama exercícios físicos não é fissurado por um corpo bonito. São estilos de vida diferentes e nós temos que respeitar cada um deles. Sua mãe não lhe ensinou isso? Se ela não ensinou torço para que a vida ensine.
Ofender não faz de você melhor, te faz menor!


O bom da vida, ou grande parte dela, é que a gente cresce e aprende a lidar com certas coisas e a respeitar e aceitar o diferente, mas isso não significa que devemos baixar a cabeça quando alguém nos ofende. 
Gente tatuada é ignorante e burra? Conheço tatuados mais inteligentes que muito almofadinha. Peões são pessoas menores por gostarem de sertanejo? Pra mim só são menores quando maltratam um animal (e não precisa ser peão pra isso, o que mais existe é gente ruim no mundo). Quem defende a causa animal deveria cuidar mais de uma criança? Cada um tem uma causa e geralmente quem tem esse pensamento não ajuda nem a família de baixa renda que mora na casa em frente. Um casal gay não pode adotar uma criança? Garanto que darão mais amor a ele que muitos casais "normais".


O mundo é feito de pré-conceitos e são eles que acabam com sua evolução. Eu também tenho pré-conceitos, mas guardo-os pra mim e sempre queimo minha língua por pensar que determinada pessoa é burra, sem vergonha ou algo do gênero. 
Conheça, converse, estude, descubra. Gente de verdade é feito disso. Eu estou aqui pra aprender, todos estamos. Então que tal pensar mais antes de abrir a boca e falar um punhado de asneiras? 
Essa luta pela magreza que rodeia o mundo é doença e inúmeras pessoas, especialmente mulheres, morrem diariamente por causa disso.


É triste, é deprimente e o seu pensamento ofensivo só faz com que mais pessoas tenham vontade de morrer. Não eu porque graças a Deus eu tenho a cabeça no lugar, ou parte dela! =D
Ontem em um encontro discutíamos sobre a questão de engajamento. Como pessoas se envolvem com marcas, produtos e causas. E surgiu o tema de que nós já nascemos diferentes e especiais porque fomos criados assim. Com o tempo percebemos que precisamos nos adequar a uma comunidade para nos sentirmos parte de algo. Estranho não? Nós nascemos diferentes e ainda assim somos preconceituosos com o próximo.
Fico feliz que o lance plus size e o amor pelo corpo esteja ganhando espaço. A gente precisa aprender a se amar.

Obrigada Dove por trabalhar a ideia de que somos diferentes e devemos nos amar assim. Só não agradeço pelos testes em animais! Hunf.

Pode demorar, mas é o melhor que a gente faz. Nada de sofrer pra agradar terceiros. Agrade a você em primeiro lugar. Isso exala felicidade, amor próprio e só atrai coisas boas. Infelizmente, algumas vezes, atrai coisa ruim porque gente mal amada sente o cheiro de felicidade no ar e tem a necessidade de ofender,  mas ignorem ou revidem a ofensa a altura. Porque eu sou dessas! Mas o melhor é ignorar e ser feliz. =)
Amanhã teremos um Passei pra geração saúde super bacana. O relato de uma vegetariana que abandonou a carne vermelha, o frango e muitos outros hábitos. Espero que gostem! =)